As eleições na Colômbia em 2018 foram marcadas por uma polarização política entre a direita e a esquerda. Ivan Duque, um jovem senador apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, representou a direita e Gustavo Petro, ex-guerrilheiro do M-19, representou a esquerda.

Depois de uma campanha acirrada, Ivan Duque foi eleito presidente com 54% dos votos, enquanto Gustavo Petro recebeu 41% dos votos. A vitória de Duque foi uma surpresa para muitos, já que Petro liderou as pesquisas de opinião durante a maior parte da campanha.

A eleição de Duque é vista por muitos como uma continuação das políticas de Uribe, que governou a Colômbia de 2002 a 2010. Durante seu mandato, Uribe implementou políticas de segurança rígidas e combateu grupos armados ilegais com vigor. Duque prometeu continuar essas políticas e tornar a segurança pública uma prioridade em seu governo.

No entanto, outros temem que a eleição de Duque possa levar a uma reversão das políticas progressistas implementadas pelos governos anteriores. Alguns criticam a sua posição conservadora em relação à questões sociais, como direitos LGBT e aborto.

Além disso, a eleição de Duque é vista como um revés para a esquerda na América Latina. Desde a eleição do presidente Nicolás Maduro na Venezuela, muitos países da região elegeram líderes de esquerda, incluindo Argentina, Brasil e Equador. A eleição de Duque representa uma vitória para a direita na região.

No final das contas, o resultado das eleições reflete a polarização política na Colômbia. O país enfrenta desafios significativos, incluindo o combate ao narcotráfico, a redução da pobreza e o fortalecimento das instituições democráticas. O novo governo terá que lidar com essas questões e unir um país profundamente dividido.